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DONALD J. GROUT * CLAUDE V. PALISCA
HISTÓRIA
DA MÚSICA OCIDENTAL
REVISÃO TÉCNICA DE
ADRIANA LATINO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS MUSICAIS
DA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA
Gradiva
Título original inglês: A History of Western Music
© 1988, by W.W.Norton & Company, Inc.
Tradução: Ana Luísa Faria
Revisão do texto: José Soares de Almeida
Fotocomposição: Gradiva
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GROUT, Donald J. e PALISCA, Claude V. História da música ocidental. Traduzido por Ana Luísa Faria. Lisboa: Gradiva, 1997.
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Índice Geral
1. A situação da música no fim do mundo antigo
2. Canto litúrgico e canto secular na Idade Média
3. Os primórdios da polifonia e a música do século XIII
4. Música francesa e italiana do século XIV
5. Da Idade média ao Renascimento: música da Inglaterra e do ducado da Borgonha do século XV
6. A era renascentista: de Ockeghem a Josquin
7. Novas correntes no século XVI
8. Música Sacra no Renascimento tardio
9. Música do primeiro período barroco
10. Ópera e música vocal na segunda metade do século XVI
11. Música instrumental no barroco tardio
12. A primeira metade do século XVIII
13. Origens do estilo clássico:a sonata, a sinfonia e a ópera no século XVIII
14. O final do século XVIII
15. Ludwig Van Beethoven (1770-1827)
16. O século XIX: o romantismo; músical voral
17. O século XIX: música instrumental
18. O século XIX:ópera e drama musical
19. O fim de uma era
20. O século XX
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Prefácio
O propósito de rever uma panorâmica histórica que conquistou os favores do público só pode constituir em melhorar o livro e actualizá-lo, e não em reformulá-lo por completo. Se o leitor, porventura, conhece as edições anteriores, vai deparar com um livro substancialmente diferente, tanto no aspecto exterior como no conteúdo, muito embora o âmbito e a apresentação dos capítulos continuem a ser, no essencial, os mesmos. A inclusão da palavra ocidental no título reflecte a consciência de que o sistema musical da Europa ocidental e das Américas é apenas um de entre os vários existentes na diversidade das civilizações mundiais. O âmbito deste livro restringe-se, além disso, exclusivamente àquilo a que costumamos chamar "música erudita", se bem que este conceito não seja, como é sabido, muito preciso. A música popular, o jazz e outras manifestações comparáveis do passado foram também bastante elaborados, mas a nossa obra não pode ter a pretensão de dar conta da vasta gama de realizações musicais do Ocidente (que hoje são, elas próprias, objecto de estudos aprofundados), tal como não pode pretendê-lo o curso de história da música para o qual se propõe servir de guia.
Antes de dissipar os receios dos fiéis ou esfriar a alegria dos críticos, permitam-me que explique em que diferia a edição anterior (a terceira) das que a precederam. Uma vez que a história da música é antes de mais a história do estilo musical e não pode ser compreendida sem um conhecimento em primeira mão da música em si, fui convidado pelo editor, W. W. Norton and Company, a conceber a Norton Anthology of Western Music e os álbuns que a acompanham como um complemento de partituras e interpretações a 3.a edição. A maior parte das revisões dessa edição tiveram como objectivo coordenar o livro com a nova antologia. As análises de obras de algumas das antologias mais antigas foram substituídas por breves apontamentos estilísticos e analíticos das peças seleccionadas para a Norton Anthology.
Nesta edição tais notas analíticas foram conservadas ou desenvolvidas, mas, isoladas do corpo do texto, já não interrompem o fluir da narrativa histórica. O leitor pode passar por cima delas até ter oportunidade de se concentrar em cada uma das peças, com a partitura diante dos olhos e a música nos ouvidos.
Uma outra inovação consiste no facto de as vozes do passado se dirigirem directamente ao leitor em "vinhetas", nas quais compositores, músicos e observadores comentam pormenorizadamente e de forma pessoal a música do seu tempo. Muitos destes textos foram traduzidos propositadamente para o efeito.
Em vez da cronologia única apenas as edições anteriores, cada capítulo que introduz um novo período contém agora uma cronologia mais concisa. Do mesmo modo, em vez da bibliografia que preenchia densamente muitas das últimas páginas, há bibliografias detalhadas no fim de cada capítulo. Estas foram compiladas com o auxílio de duas doutorandas de Yale, Pamela Potter (capítulos 1 a 8 e 20) e Bonita Shuem (capítulos 9 a 19), a quem fico profundamente grato. O glossário foi suprimido, uma vez que as definições breves, fora do seu contexto, se tornam muitas vezes enganadoras. Os termos técnicos são geralmente explicados a primeira vez que aparecem, e o índice remete o leitor para essas definições.
Todas as pessoas implicadas na produção e distribuição deste livro concordaram que não seria desejável nem prático rever esta 4.a edição tão drasticamente como o desejariam alguns utentes fiéis. O livro continuará a evoluir em anos vindouros. Nesta edição os capítulos relativos ao início do período barroco foram os que sofreram uma revisão mais profunda, mas rara foi a página do resto do livro que permaneceu inalterada, tendo o século XX merecido uma atenção especial.
Os quarenta professores universitários que responderam ao questionário em que se pediam sugestões para a 4.a edição da História da Música Ocidental e para a 2.a edição da Antologia forneceram-nos ampla matéria para reflexão e muitas propostas viáveis de aperfeiçoamento. Procurei levar as críticas a sério e segui muitos conselhos. Todos os inquiridos merecem os meus calorosos agradecimentos, embora não possa deixar de salientar os nomes de alguns de entre eles, cujo contributo foi mais útil e mais completo: Jack Ashworth, da Universidade de Louisville, Charles Brauner, da Universidade Roosevelt, Michael Fink, da Universidade do Texas em San Antonio, David Fuller, do SUNY, em Buffalo, David Josephson, da Universidade Brown, Sterling Murray, da Universidade de West Chester, James Siddons, da Universidade Liberty, e Lavern Wagner, do Quincy College (Illinois).
Vários amáveis colegas leram diligentemente esboços de capítulos ou submeteram a minha consideração críticas detalhadas desta ou daquela parte da última edição. O professor Thomas J. Mathiesen, da Universidade Jovem de Brigham, fez muitas sugestões de pormenor para a secção consagrada a música antiga. A professora Margot Fassler, de Yale, comentou extensamente dois esboços da parte do cantochão e influenciou de maneira decisiva as minhas reflexões acerca da música do início da era cristã. O Dr. Laurel Fay incitou-me a tentar conceder um lugar mais relevante aos compositores russos e soviéticos. O facto de não ter podido corresponder as expectativas de todos os críticos não deixará de os desi- ludir e iliba-os, sem dúvida alguma, de quaisquer responsabilidades pelas falhas que ainda subsistam. Mas a gratidão que aqui lhes manifesto não poderia ser mais sincera.
Infelizmente, o autor original da obra, Donald J. Grout, que faleceu em 10 de Março de 1987, não pôde tomar parte nesta revisão. Agradeço a colaboração da família no lançamento desta nova edição. Procurei manter intacta a prosa fluente do professor Grout sempre que esta se mantinha em sintonia com a situação actual dos conhecimentos e a opinião dos especialistas. Muitos sentirão a falta das suas reflexões mais pessoais, mas, quando há co-autoria, a melhor máscara a que uma obra pode recorrer é, sem dúvida, a da neutralidade.
Esta edição e eu próprio muito ficámos a dever à sabedoria e a perspicácia editorial de Claire Brook, vice-presidente e responsável da secção de música da W. W. Norton and Company. Aqui fica também o meu agradecimento ao seu assistente Raymond Morse pelo modo consciencioso como atendeu a inúmeros pormenores da produção do livro.
E, finalmente, devo a mais terna gratidão a minha mulher, Elizabeth A. Keitel, por tão pacientemente ter partilhado as minhas muitas preocupações e por ter evitado que me isolasse completamente do mundo durante os longos meses que demorei a levar a bom termo a presente edição.
CLAUDE V. PALISCA
Hamden, Connecticut
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O propósito de rever uma panorâmica histórica que conquistou os favores do público só pode constituir em melhorar o livro e actualizá-lo, e não em reformulá-lo por completo. Se o leitor, porventura, conhece as edições anteriores, vai deparar com um livro substancialmente diferente, tanto no aspecto exterior como no conteúdo, muito embora o âmbito e a apresentação dos capítulos continuem a ser, no essencial, os mesmos. A inclusão da palavra ocidental no título reflecte a consciência de que o sistema musical da Europa ocidental e das Américas é apenas um de entre os vários existentes na diversidade das civilizações mundiais. O âmbito deste livro restringe-se, além disso, exclusivamente àquilo a que costumamos chamar "música erudita", se bem que este conceito não seja, como é sabido, muito preciso. A música popular, o jazz e outras manifestações comparáveis do passado foram também bastante elaborados, mas a nossa obra não pode ter a pretensão de dar conta da vasta gama de realizações musicais do Ocidente (que hoje são, elas próprias, objecto de estudos aprofundados), tal como não pode pretendê-lo o curso de história da música para o qual se propõe servir de guia.
Antes de dissipar os receios dos fiéis ou esfriar a alegria dos críticos, permitam-me que explique em que diferia a edição anterior (a terceira) das que a precederam. Uma vez que a história da música é antes de mais a história do estilo musical e não pode ser compreendida sem um conhecimento em primeira mão da música em si, fui convidado pelo editor, W. W. Norton and Company, a conceber a Norton Anthology of Western Music e os álbuns que a acompanham como um complemento de partituras e interpretações a 3.a edição. A maior parte das revisões dessa edição tiveram como objectivo coordenar o livro com a nova antologia. As análises de obras de algumas das antologias mais antigas foram substituídas por breves apontamentos estilísticos e analíticos das peças seleccionadas para a Norton Anthology.
Nesta edição tais notas analíticas foram conservadas ou desenvolvidas, mas, isoladas do corpo do texto, já não interrompem o fluir da narrativa histórica. O leitor pode passar por cima delas até ter oportunidade de se concentrar em cada uma das peças, com a partitura diante dos olhos e a música nos ouvidos.
Uma outra inovação consiste no facto de as vozes do passado se dirigirem directamente ao leitor em "vinhetas", nas quais compositores, músicos e observadores comentam pormenorizadamente e de forma pessoal a música do seu tempo. Muitos destes textos foram traduzidos propositadamente para o efeito.
Em vez da cronologia única apenas as edições anteriores, cada capítulo que introduz um novo período contém agora uma cronologia mais concisa. Do mesmo modo, em vez da bibliografia que preenchia densamente muitas das últimas páginas, há bibliografias detalhadas no fim de cada capítulo. Estas foram compiladas com o auxílio de duas doutorandas de Yale, Pamela Potter (capítulos 1 a 8 e 20) e Bonita Shuem (capítulos 9 a 19), a quem fico profundamente grato. O glossário foi suprimido, uma vez que as definições breves, fora do seu contexto, se tornam muitas vezes enganadoras. Os termos técnicos são geralmente explicados a primeira vez que aparecem, e o índice remete o leitor para essas definições.
Todas as pessoas implicadas na produção e distribuição deste livro concordaram que não seria desejável nem prático rever esta 4.a edição tão drasticamente como o desejariam alguns utentes fiéis. O livro continuará a evoluir em anos vindouros. Nesta edição os capítulos relativos ao início do período barroco foram os que sofreram uma revisão mais profunda, mas rara foi a página do resto do livro que permaneceu inalterada, tendo o século XX merecido uma atenção especial.
Os quarenta professores universitários que responderam ao questionário em que se pediam sugestões para a 4.a edição da História da Música Ocidental e para a 2.a edição da Antologia forneceram-nos ampla matéria para reflexão e muitas propostas viáveis de aperfeiçoamento. Procurei levar as críticas a sério e segui muitos conselhos. Todos os inquiridos merecem os meus calorosos agradecimentos, embora não possa deixar de salientar os nomes de alguns de entre eles, cujo contributo foi mais útil e mais completo: Jack Ashworth, da Universidade de Louisville, Charles Brauner, da Universidade Roosevelt, Michael Fink, da Universidade do Texas em San Antonio, David Fuller, do SUNY, em Buffalo, David Josephson, da Universidade Brown, Sterling Murray, da Universidade de West Chester, James Siddons, da Universidade Liberty, e Lavern Wagner, do Quincy College (Illinois).
Vários amáveis colegas leram diligentemente esboços de capítulos ou submeteram a minha consideração críticas detalhadas desta ou daquela parte da última edição. O professor Thomas J. Mathiesen, da Universidade Jovem de Brigham, fez muitas sugestões de pormenor para a secção consagrada a música antiga. A professora Margot Fassler, de Yale, comentou extensamente dois esboços da parte do cantochão e influenciou de maneira decisiva as minhas reflexões acerca da música do início da era cristã. O Dr. Laurel Fay incitou-me a tentar conceder um lugar mais relevante aos compositores russos e soviéticos. O facto de não ter podido corresponder as expectativas de todos os críticos não deixará de os desi- ludir e iliba-os, sem dúvida alguma, de quaisquer responsabilidades pelas falhas que ainda subsistam. Mas a gratidão que aqui lhes manifesto não poderia ser mais sincera.
Infelizmente, o autor original da obra, Donald J. Grout, que faleceu em 10 de Março de 1987, não pôde tomar parte nesta revisão. Agradeço a colaboração da família no lançamento desta nova edição. Procurei manter intacta a prosa fluente do professor Grout sempre que esta se mantinha em sintonia com a situação actual dos conhecimentos e a opinião dos especialistas. Muitos sentirão a falta das suas reflexões mais pessoais, mas, quando há co-autoria, a melhor máscara a que uma obra pode recorrer é, sem dúvida, a da neutralidade.
Esta edição e eu próprio muito ficámos a dever à sabedoria e a perspicácia editorial de Claire Brook, vice-presidente e responsável da secção de música da W. W. Norton and Company. Aqui fica também o meu agradecimento ao seu assistente Raymond Morse pelo modo consciencioso como atendeu a inúmeros pormenores da produção do livro.
E, finalmente, devo a mais terna gratidão a minha mulher, Elizabeth A. Keitel, por tão pacientemente ter partilhado as minhas muitas preocupações e por ter evitado que me isolasse completamente do mundo durante os longos meses que demorei a levar a bom termo a presente edição.
CLAUDE V. PALISCA
Hamden, Connecticut
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Abreviaturas
AIM -- American Institute of Musicology; entre as suas publicações contam-se CEKM, CMM, CSM, MD, MSD. Para uma lista completa, v. MD, 39, 1985, 169-20.
AM -- Acta Musicologica, 1929-.
AMM -- Richard H. Hoppin (ed.), Anthology of Medieval Music, Nova Yorque, Norton, 1978.
CDMI -- I classici della musica italiana, 36 vols., Milão, Instituto Editoriale Italiano, 1918-1920, e Societa Anonima Notari la Santa, 1919-1921.
CEKM -- Corpus of Early Keyboard Music, AIM, 1963-.
CM -- Collegium Musicum, New Haven, 1955-, 2.a série, Madison, A-R Editions, 1969-.
CMI -- I classici musicali italiani, 15 vols., Milão, 1941-1943, 1956.
CMM -- Corpus mensurabilis musicae, AIM, 1948-.
CSM -- Corpus scriptorum de musica, AIM, 1950-.
DdT -- DenkmSler deustscher Tonkunst, 65 vols., Leipzig, Breitkof & HSrtel, 1892-1931; repr. Wiesbaden, 1957-1961.
DTB -- DenkmSler deustscher Tonkunst, 2, Folge, DenkmSler der Tonkunst in Bayern, 38 vols., Braunschweig, 1900-1938.
DTOe -- DenkmSler der Tonkunst in Oesterreich, Viena, Artaria, 1894-1904; Leipzig, Breitkopf & HSrtel, 1905-1913; Viena, Universal, 1919-1938; Graz, Akademische Druck- und Verlagsanstalt, 1966-.
EM -- Early Music, 1973-.
EMH -- Early Music History, 1981-.
EP -- R. Eitner (ed.), Publikationen Slterer praktischer und theoretischer Musikwerke, vorzugsweise des xv, und xvi. Jahrhunderts, 29 vols. in 33 JahrgSnge, Berlim, Bahn and Liepmannssohn; Leipzig, Breitkopf & HSrtel, 1873-1905; repr. 1967.
GLHWM -- Garland Library of the History of Western Music.
GMB -- Arnold Schering (ed.), Geschichte der Musik in Beispielen (História da Música em Exemplos), Leipzig, Breitkopf & HSrtel, 1931.
HAM -- Archibald T. Davison e Willi Apel (eds.), Historical Anthology of Music, Cambridge, 1950, vol. 1, Oriental, Medieval, and Renaissance Music, e vol. 2, Baroque, Rococo, and Pre-Classical Music.
JAMS -- Journal of the American Musicological Society, 1948-.
JM -- Journal of Musicology, 1982-.
JMT -- Journal of Music Theory, 1957-.
MB -- Musica Britannica, Londres, Stainer & Bell, 1951-.
MM -- Carl Parrish e John F. Ohl (ed.), Masterpieces of Music Before 1750, Nova Iorque, Norton, 1951.
ML -- Music and Letters, 1920-.
MQ -- The Musical Quarterly, 1915-.
MR -- Gustave Reese, Music in the Renaissance, 2.a ed., Nova Iorque, Norton, 1959.
MRM -- Edward Lowinsky (ed.), Monuments of Renaissance Music, Chicago, University of Chicago Press, 1964.
MSD -- Musicological Studies and Documents, AIM, 1951-.
NG -- New Grove Dictionary of Music and Musicians, ed. Stanley Sadie, Londres, Macmillan, 1980.
NOHM -- New Oxford History of Music, Londres, Oxford University Press, 1954-.
NS -- Roger Kamien (ed.), The Norton Scores, 4.a ed., Nova Iorque, Norton, 1984.
OMM -- Thomas Marrocco e Nicholas Sandon (ed.), Oxford Anthology of Medieval Music, Nova Iorque, Oxford University Press, 1977.
PAM -- Publikationen Slterer Musik... bei der deutschen Musikgesellschaft, Leipzig, Bretkopf & HSrtel, 1926-1940.
PMM -- Thomas Marrocco (ed.), Polyphonic Music of the XIVth Century, Mónaco, Oiseau-Lyre, 1956-.
PMMM -- Publications of Medieval Music Manuscripts, Brooklyn, Institute of Medieval Music, 1957-.
PMS -- L. Schrade (ed.), Polyphonic Music of the Fourteenth Century, Mónaco, Oiseau--Lyre, 1956-.
RMAW -- Curt Sachs, The Rise of Music in the Ancient World, Nova Iorque, Norton, 1943.
RTP -- William Waite (ed.), The Rhythm of Twerlfth-Century Polyphony, New Haven, Yale University Press, 1954.
SR -- Oliver Strunk, Source Readings in Music History, Nova Iorque, Norton, 1950; também editado em vários volumes brochados, como se segue.
SRA -- Source Readings in Music History: Antiquity and the Middle Ages.
SRRe -- Source Readings in Music History: the Renaissance.
SRB -- Source Readings in Music History: the Baroque Era.
SRC -- Source Readings in Music History: the Classic Era.
SRRo -- Source Readings in Music History: the Romantic Era.
TEM -- Carl Parrish (ed.), A Treasury of Early Music, Nova Iorque, Norton, 1958.
WM -- Johanes Wolf, Music of Earlier Times -- edição americana da obra Singund Spielmusik aus Slterer Zeit, 1926.
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