segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Introdução à vida e obra de Heitor Villa-Lobos


HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)


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Villa-Fala:
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AS FASES DE VILLA-LOBOS - POR RICARDO TACUCHIAN

Como classificar Villa-Lobos? Um pós-impressionista, neoprimitivista, pós-romântico, neoclássico, modernista, nacionalista? Qualquer dessas etiquetas poderia ser utilizada em alguma fase da produção villalobiana. Mas seria apenas uma etiqueta. O importante é caracterizar o polimorfismo deste gigante que desenhou, na 6ª. Sinfonia, a silhueta das Montanhas Brasileiras ou revelou, no Amazonas, os sortilégios da selva tropical. Em Villa-Lobos, o descaminho foi seu caminho, o paradoxo a sua verdade. Mas esta mutação contínua não seria uma característica dos grandes artistas do século XX? No passado, o criador mantinha uma coerência mais ou menos linear. Sua evolução estética era contínua, sem maiores saltos; reconheciam-se as obras da mocidade, de transição e da maturidade, mas sempre em mesmo estilo. A pluralidade estética e de estilos, numa mesma personalidade, é própria de nosso século.

Para melhor conhecimento da vida e da obra de Villa-Lobos, propomos a divisão de sua produção em quatro fases. Fica obviamente subentendido que estes períodos não são estanques, mas, antes, se interpenetram e apresentam, no catálogo de obras referente a cada um deles, uma série de exceções aos postulados ou tendências estéticas predominantes em cada época.

I. A Primeira Fase é a de Formação. Vai até 1919 e corresponde à procura de um estilo, a partir do conhecimento do Brasil, da vivência com a música urbana (chorões) e as influências européias (impressionismo). Surpreendentemente, apesar de apenas com 32 anos, Villa já tem uma bagagem de 4 Sinfonias, 4 Quartetos de Cordas, 3 Óperas, a Suíte Popular Brasileira, as Danças Características Africanas (para piano e depois orquestradas), o Grande Concerto para Violoncelo e Orquestra (o nº. 1), o Sexteto Místico e obras pianísticas como Carnaval das Crianças Brasileiras, Simples Coletânea, Suíte Floral e a Prole do Bebê nº. 1, primeira obra que o notabilizou internacionalmente através da interpretação de Rubinstein. Uma verdadeira torrente caudalosa. Mas são dessa fase também, ambas de 1917, o bailado Uirapuru e o poema sinfônico Amazonas que, mantidas as devidas proporções de um jovem artista autodidata que ainda não tivera oportunidade de se informar com a avant-garde européia, correspondem à famosa trilogia de Stravinsky do pré-guerra, coreografada por Diaguilev.

II. A Segunda Fase de Villa-Lobos está toda ela contida na década de 20 — é a Vanguarda Modernista dos Choros. É neste período que ocorre a Semana da Arte Moderna e quando Villa-Lobos vai a Paris (1ª. Viagem em 1923) mostrar seu trabalho. É justamente neste período que se inicia a fase neoclássica de Stravinsky [e também o início da produção dodecafônica dos compositores da 2ª. Escola de Viena, das obras mais “atonais” de Bartók e das principais obras de Varèse], quando Villa-Lobos alcança o ponto culminante de sua obra: a série dos 14 Choros. Os choros são toda a síntese da “alma brasileira”, toda a audácia da vanguarda nacional e a primeira proposta americana de um universo sonoro novo para o mundo. Fazem parte deste período, ainda, o Noneto, as Serestas, o Quarteto Simbólico, a Missa São Sebastião, a ópera Malazarte, os 12 Estudos para Violão e as Cirandas, Cirandinhas, Lenda do Caboclo, Prole do Bebê nº. 2 e Rudepoema, entre outras obras para piano.

III. A Terceira Fase está compreendida entre 1930 e 1945, exatamente quando ele inicia a primeira e termina a nona Bachiana. É a Síntese das Bachianas Brasileiras, do nacional com o universal, do presente com o passado, do moderno com o formal. Villa continua o mesmo gênio que antes, porém sem mais aquele vigor quase iconoclasta dos Choros. Agora ele cultiva a tradição, exatamente como Satravinsky já vinha fazendo desde a década anterior. Este é também um período institucional na vida de Villa e que, não por coincidência, se sobrepõe a um período político de nossa história, ambiguamente revolucionário e conservador, do mesmo modo que o são as Bachianas. Villa inicia seu movimento de Educação Musical, cria o Serviço de Educação Musical e Artística do antigo Distrito Federal, funda o Conservatório Nacional de Canto Orfeônico, cria a Academia Brasileira de Música e casa-se, pela segunda vez. São dessa época a mais importante coletânea para violão de nosso século, os 5 Prelúdios, além do Guia Prático, os Quartetos de Cordas nºs. 5 a 8, a Sinfonia nº. 6, as 4 Suítes do Descobrimento do Brasil (para o filme “patriótico” de Humberto Mauro), o Mandu-Carará e, para piano, a Valsa da Dor e o Ciclo Brasileiro.

IV. A Quarta Fase, que vai de 1945 até sua morte, é a fase do Universalismo. É quando Villa-Lobos passa a viajar sistematicamente para os Estados Unidos. Nova coincidência com Stravinsky: em 1939 o compositor fixa residência nos EUA e, posteriormente, adota a cidadania americana. Na década de 50 abandona sua longa fase neotonal e neoclássica e se aproxima do formalismo dodecafônico, com uma linguagem mais pessoal. Villa, também, nesta “fase americana” se dedica às grandes formas clássicas. Cada um chegando ao formalismo a seu jeito. De Villa, agora, dificilmente ouvimos aquele som tropical e selvagem (Erosão é uma exceção). Escreve nada mais nada menos que 9 Quartetos de Cordas (do nº. 9 ao 17), 6 Sinfonias (do nº. 7 ao 12), os 5 Concertos para Piano e Orquestra, o 2º. Concerto para Violoncelo e Orquestra e a Fantasia para Violoncelo e Orquestra, além dos concertos para Harpa, para Harmôncia e para Violão e Orquestra. Escreve ainda Erosão, Emperor Jones, Gênesis e os Cantos da Floresta Tropical (uma Suíte da música para o filme Green Mansions), Fantasia Concertante (para Orquestra de Violoncelos), a ópera Yerma, uma Homenagem à Chopin e inúmeras obras sacras; várias Ave-Marias, Bendita Sabedoria (coro a capella), Panis Angelicus, Magnificat-Alleluia (para solo, coro e orquestra). Um verdadeiro Liszt, igualmente metafísico no final de sua vida. Um ano antes de morrer escreve suas duas últimas obras, as Suítes para Orquestra de Câmara nº 1 e 2. Uma obra ciclópica.

Villa, apesar de repudiado pela crítica e por certo oficialismo acadêmico de sua época (não obstante o apoio do Ministro Gustavo Capanema), se projeta como um ponto culminante, não só em nossa história musical mas na de todo o Ocidente. Veja-se a decretação do ano Villa-Lobos, pela UNESCO, por ocasião de seu centenário de nascimento. Sua obra continua viva nos concertos, no repertório dos grandes intérpretes e orquestras, já com uma posição consolidada na galeria dos mestres da música de todos os tempos. A discussão em torno de seu nome está dando lugar à tranqüila certeza de sua força e sua permanência, talvez o maior critério de valor da obra de arte.

(transcrição e adaptação de: TACUCHIAN, Ricardo. “Villa-Lobos e Stravinsky”. In.: Revista do Brasil: edição especial Villa-Lobos. Ano 4, nº.1. Rio de Janeiro: Rioarte, 1988.)


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BREVE CRONOLOGIA [VIDA E OBRA]



1887

Nasce no dia 5 de março, no Rio de Janeiro, na rua Ipiranga, Laranjeiras.

1892/1893
(5 a 6 anos de idade) Viaja com a família pelo interior de Minas e Rio de Janeiro. Datam desta época as primeiras impressões musicais.

1899

(11 anos) Morre seu pai, Raul Villa-Lobos, com quem iniciou sua vida musical, tocando violoncelo.

1900

(13 anos) Compõe sua primeira peça — Panqueca, para violão, em homenagem a sua mãe.

· Panqueca, violão.

1901

· Mazurca em Ré maior, violão.

1903

(16 anos) Vai morar com a tia Fifinha, para ter maior liberdade de contato com os “Chorões”.

1904

· Valsa Brilhante (valsa concerto), violão. [clique aqui]
· Celestial, valsa para piano.

1905 a 1912

(18 a 25 anos) Viaja pelo interior do Brasil, conhecendo o país, o povo, seus hábitos, cantos e danças.

1907

· Valsa Romântica, piano. [mp3]

1909

· Aglaia, ópera.
· Fantasia, violão.
· Dobrados, violão (1909-1912).

1910
. Tristorosa, piano. [mp3] [partitura]
· Elisa, ópera.
· Canção Brasileira, violão.
· Quadrilha, violão.
· Tarantela, violão.
· Simples (mazurca), violão.

1911

· Trio para piano e cordas nº. 1. [mp3]
· Comédia lírica em três atos, ópera.

1912

(25 anos) Conhece Lucília Guimarães.
· Brinquedo de Roda, piano. [mp3] [partitura]

1913

(26 anos) Fixa-se no Rio. Compõe intensamente: óperas, música sacra, sinfônica e de câmara.
Em 12 de Novembro casa-se com Lucília Guimarães.

· Suíte, para piano e orquestra.
· Sonate-fantaisie nº. 1 (“Desesperança”), para violino e piano. [mp3]

1914

· Sonate-fantaisie nº. 2, para violino e piano.
· Izaht, ópera.
· Ibericarabe, piano.
· Ondulando, piano. [mp3]

1915

(28 anos) Realiza o primeiro concerto com obras de sua autoria em 29 de Janeiro, no Teatro Dona Eugênia, em Nova Friburgo.

· Concerto para Cello nº. 1.
· Trio para piano e cordas nº. 2.
· Quarteto de Cordas nº. 1 (Suíte graciosa). [mp3]
· Quarteto de Cordas nº. 2. [mp3]
· Danças características africanas, piano. [mp3] [partitura]

1916

· Tédio da Alvorada (Poema Sinfônico).
· Naufrágio de Cleônicos (Poema Sinfônico).
· Sinfonietta nº. 1.

1917

(30 anos) Conhece Arthur Rubinstein e Darius Milhaud.

· Sinfonia no. 2 (Ascensão).
· Iára (balé).
· Amazonas (balé e poema sinfônico). [mp3] [partitura-piano]
· Uirapuru (balé).
· Sexteto Místico, para flauta, oboé, saxofone, harpa, celesta e violão. [mp3]
· Quarteto de Cordas nº. 3. [mp3]
· Quarteto de Cordas nº. 4. [mp3]

1918

(31 anos) Compõe a Prole do Bebê nº. 1, para piano, fixando sua posição estética nacionalista.

· Dança Frenética.
· Trio para piano e cordas nº. 3.
· Jesus, ópera.
· Suíte Floral, piano. [mp3] [partitura]

1919

· Sinfonia nº 3 (Guerra).
· Sinfonia nº 4 (A Vitória).
· Histórias da carochinha, piano.

1920

(33 anos) Escreve o primeiro de seus Choros — Choros nº. 1, para violão, em homenagem aos seus amigos de roda, os Chorões.

· Choros nº. 1, (“choro típico”) violão . [mp3] [partitura]
· Sinfonia no. 1 (O Imprevisto).
· Sinfonia nº 5 (A Paz). [perdido]
· Sonata para violino e piano nº. 3. [mp3]
· A lenda do caboclo, piano. [mp3] [partitura]
· Carnaval das crianças, piano. [mp3]
· A Prole do Bebê (1ª. Série), piano. [mp3] [partitura]

1921

· Momoprecoce, fantasia para piano e orquestra. [mp3] [partitura-ii]
· Fantasia de movimentos mistos, para violino e orquestra.
· Quarteto simbólico (Impressões da vida mundana), para flauta, sax alto, harpa, celesta e vozes femininas.
· Trio, para oboé, clarinete e fagote. [mp3]
· Malazarte, ópera.
· A fiandeira, piano. [mp3]
· A Prole do Bebê (2ª. Série), piano. [mp3] [partitura]
· Rudepoema, piano (1921-26). [mp3]

1922

(35 anos) A convite de Graça Aranha, participa, com Mário de Andrade, Menotti del Picchia, Ronald de Carvalho, Guilherme de Almeida, entre outros, da Semana de Arte Moderna em São Paulo.

1923

(36 anos) Faz sua primeira viagem à Europa, subsidiado pelo Congresso brasileiro. Viaja em junho pelo navio Groix com destino à França.

· Sonata para violino e piano nº. 4.
· Nonetto, Impressão rápida de todo o Brasil.

1924

· Choros nº. 2, para flauta e clarinete. [mp3]
· Choros nº. 7, para flauta, oboé, clarinete, saxofone, fagote, violino e cello, com tam-tam ad lib. (“Settimino”) [mp3]

1925

(38 anos) Regressa ao Brasil. Realiza concertos no Rio, em São Paulo, em Buenos Aires e Montevidéu. Na Argentina e Uruguai atende a convite da Sociedade Wagneriana.

· Choros nº. 3, para clarinete, fagote, saxofone, 3 trompas, trombone, ou para coro masculino, ou ambos juntos. [mp3]
· Choros nº. 5, ara piano. (“Alma Brasileira”) [mp3] [partitura]
· Choros nº. 8, para orquestra, com 2 pianos. [mp3]
· O Martírio dos Insetos, para violino e orquestra.
· Sul América, piano.
· Cirandinhas, piano. [mp3]

1926

· Choros nº. 4, para 3 trompas e trombone. [mp3]
· Choros nº. 6, para orquestra. [mp3]
· Choros nº. 10, para coro e orquestra. (“Rasga o Coração”). [mp3]
· Rudepoema (orch. 1932).
· A Prole do Bebê (3ª. Série), piano. [perdido]
· Cirandas, piano. [mp3] [partitura]
14 Serestas, soprano e piano. [clique aqui] [partituras-1-2]

1927

(40 anos) Realiza sua segunda viagem à Europa. Reside três anos em Paris. Alcança renome mundial.

· Saldades das selvas brasileiras, piano.

1928

· Choros nº. 11, para piano e orquestra.
· Choros nº. 14, para orquestra, banda e coro. [perdido]
· Choros Bis, para violino e cello. [mp3]
· Francette et Piá (orch. 1958).
· Quatuor, para flauta, oboé, clarinete e fagote. [mp3]
· Suíte Popular Brasileira, violão. [mp3]

1929

· Introdução aos Choros, para violão e orquestra.
· Choros nº. 9, para orquestra. [mp3]
· Choros nº. 12, para orquestra. [mp3]
· Choros nº. 13, para 2 orquestras e banda. [perdido)]
· Quinteto em forma de Choros, para flauta, oboé, corne inglês, clarinete e fagote. [mp3]
· Doze Estudos para violão. [mp3] [partitura]

1930

(43 anos) Regressa ao Brasil em junho no navio Araçatuba, dirigindo-se a São Paulo.
Começa a compo a série das Bachianas Brasileiras. [clique aqui]

· Bachianas Brasileira nº. 1, para 8 cellos (1930-38). [mp3]
· Bachianas Brasileira nº. 2, para orquestra. [mp3]
· Bachianas Brasileira nº. 4, para piano. (orquestrado em 1941). [mp3] [partitura-piano]
· Assobio a Jato, para flauta e cello. [mp3]

1931

(44 anos) Excursiona por 54 cidades do interior de São Paulo, acompanhado dos seguintes artistas: Antonieta Rudge Muller, Nair Duarte Nunes, Souza Lima, Lucília Villa-Lobos. Dessa excursão nasce a idéia do Trenzinho do Caipira.

· Quarteto de Cordas nº. 5. [mp3]

1932

(45 anos) Conhece Arminda Neves d’Almeida.

· O Papagaio do moleque, episódio sinfônico. [clique aqui]
· Francette et Pià, piano. [mp3]
· Valsa da dor, piano. [mp3] [partitura]
· Guia Prático, piano (1932-49).

1932 a 1943

(45 a 56 anos) Assume a direção da SEMA — órgão responsável pela Educação Musical e Artística no Rio de Janeiro. É instituído o ensino obrigatório de Música e Canto Orfeônico nas escolas. Cria o Orfeão de Professores. Compõe o Guia Prático para os coros escolares. Promove espetáculos corais ao ar livre, reunindo e fazendo cantar, em concentrações orfeônicas, até 44.000 crianças escolares.

· Caixinha de Boas Festas, poema sinfônico e balé. [mp3]
· Evolução dos Aeroplanos.

1933

· Ciranda das sete notas, para fagote e orquestra de cordas.

1935

(48 anos) Participa da comitiva do Presidente Getúlio Vargas na viagem oficial à República Argentina por ocasião do Terceiro Congresso Pan-americano de Comércio. No Teatro Colón é apresentado pela primeira vez o balé Uirapuru.

1936

(49 anos) Viaja à Europa para participar do Congresso de Educação Musical, nas cidades de Praga, Viena e Berlim. De Berlim escreve a Lucília encerrando o relacionamento do casal e em seu retorno une-se a sua secretária, Arminda Neves d’Almeida.

· Valsa sentimental, violão.
· Ciclo brasileiro, piano (1936-37). [mp3] [partitura]

1937

· Distribuição de Flores, para flauta e violão. [mp3] [partitura]
. Missa São Sebastião. [mp3] [dissertação-estudo]

1938

· Bachianas Brasileira nº. 3, para piano e orquestra.
· Bachianas Brasileira nº. 5, para voz e 8 cellos (1938-45).
[mp3] [partitura-cellos] [partitura-voz e violão]
· Bachianas Brasileira nº. 6, para flauta e fagote. [mp3]
· Quarteto de Cordas nº. 6. [mp3]
· Descobrimento do Brasil, música para filme.

1939

· Danca da terra, balé.
· As três Marias, piano. [clique aqui]
· New York Sky-Line Melody, piano. [mp3]

1940

(53 anos) Cria o bloco Sôdade do Cordão, revivendo manifestações carnavalescas de sua infância.

· Mandú-Cárárá, cantata profana/balé infantil, para coro de crianças e orquestra. [clique aqui]
· Suite Saudade da Juventude nº. 1.
· Cinco Prelúdios, violão. [mp3]

1942

· Bachianas Brasileira nº. 7, para orquestra. [mp3]
· Quarteto de Cordas nº. 7.
· Poema singelo, piano.

1943

(56 anos) É nomeado Diretor do Conservatório Nacional de Canto Orfeônico, criado nesse anos pelo Governador Federal.

1944

· Bachianas Brasileira nº. 8, para orquestra. [clique aqui]
· Sinfonia nº 6 (Montanhas do Brasil). [clique aqui]
· Quarteto de Cordas nº. 8.

1945

(58 anos) Funda a Academia Brasileira de Música e é eleito seu presidente.

· Bachianas Brasileira nº. 9, para coro ou orquestra de cordas. [clique aqui]
· Concerto para piano nº. 1.
· Sinfonia nº 7.
· Madona, poema sinfônico.
· Trio, para violino, viola e cello.
· Quarteto de Cordas nº. 9.

1945 a 1959

(58 a 72 anos) Viaja pelas Américas e Europa. Vai a Israel. Compõe muito, dirige concertos e grava grande parte de sua obra. Recebe inúmeras encomendas, quer de concertistas ilustres, quer de governos, do Vaticano e de instituições como a Fundação Kussewitzki.

1946

· Divagacão, para cello, piano e bass drum.
· Duo, para violino e viola.
· Quarteto de Cordas nº. 10.

1947

· Sinfonietta nº. 2. [mp3-1-2-3]
· Magdalena, ópera. [clique aqui]

1948

· Concerto para piano nº. 2.
· Fantasia, para sax soprano, 3 trompas e cordas. [mp3-Imov.] [partitura]
· Quarteto de Cordas nº. 11.
· Homenagem a Chopin, piano. [mp3] [partitura]

1950

· Sinfonia nº 8.
· Erosão, poema sinfônico. [mp3]
· Quarteto de Cordas nº. 12.

1951

· Concerto para violão. (para Andrés Segovia). [clique aqui] [partitura-red.]
· Sinfonia nº 9.
· Rudá, poema sinfônico e balé. [clique aqui]
· Quarteto de Cordas nº. 13.

1952

· Concerto para piano nº. 3 (1952-57).
· Concerto para piano nº. 4.
· Sinfonia nº10 (Ameríndia). [mp3]
· 'Ouverture de L'Homme Tel.

1953

· Concerto para harpa. (para Zabaleta)
· Concerto para Cello nº. 2.
· Alvorada na Floresta Tropical, abertura. [mp3]
· Odisséia de uma raça, poema sinfônico.
· Fantaisie concertante, para piano, clarinete e fagote. [mp3]
· Quarteto de Cordas nº. 14.

1954

· Concerto para piano nº. 5.
· Gênesis, poema sinfônico e balé. [mp3]
· Quarteto de Cordas nº. 15. [mp3]

1955

· Concerto para Harmônica. [clique aqui]
· Sinfonia nº 11.
· Quarteto de Cordas nº. 16. [mp3]
· Yerma, ópera. [clique aqui]

1956

· Emperor Jones, balé. [clique aqui]

1957

· Sinfonia nº 12.
· Duo, para oboé e fagote.
· Quinteto Instrumental, para flauta, violino, viola, cello e harpa.
· Quarteto de Cordas nº. 17. [mp3]
· A menina nas nuvens, ópera (1957-58)

1958

· Fantasia em Três Movimentos.
· Fantasia Concertante, para 16 ou 32 cellos.

1959

(72 anos) Falece no Rio de Janeiro no dia 17 de Novembro, sendo enterrado no cemitério São João Batista.

· Concerto Grosso, para quarteto e conjunto de sopros.
· Suite nº. 1, para orquestra de câmara.
· Suite nº. 2, para orquestra de câmara. [clique aqui]
· Green Mansions, (Floresta do Amazonas) música para filme. [clique aqui]

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